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STF forma maioria para ampliar alcance do foro privilegiado em casos de crimes cometidos no cargo

12 de abril de 2024 - Artigo

O Supremo Tribunal Federal (STF) está revisando o entendimento atual sobre o foro privilegiado no Brasil, com seis ministros votando a favor de ampliar os critérios para que um político seja julgado pela Corte.

 

O voto decisivo foi do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, juntamente com os ministros Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes.

 

Essa decisão marca uma mudança em relação ao entendimento estabelecido em 2018, que limitava o foro privilegiado a crimes cometidos no exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas.

 

Com essa revisão proposta por Gilmar Mendes, casos de crimes cometidos durante o mandato político poderiam continuar sendo julgados pelo STF mesmo após o término do cargo, desde que estejam diretamente relacionados às funções exercidas.

 

Gilmar Mendes argumenta que essa medida é necessária para preservar a estabilidade das instituições democráticas, especialmente em um cenário político polarizado e sujeito a perseguições.

 

Os ministros favoráveis à ampliação do foro privilegiado destacam que essa prerrogativa visa estabilizar o processo judicial e evitar manipulações e manobras que possam ocorrer após o político deixar o cargo.

 

A decisão final ainda aguarda os votos dos ministros Nunes Marques, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Edson Fachin, que têm até o dia 19 de abril para inserir seus votos no sistema de votação do STF.

 

Essa revisão do entendimento sobre o foro privilegiado pode ter um impacto significativo na forma como casos envolvendo políticos são tratados no Brasil, influenciando a eficácia e a credibilidade do sistema judicial.

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